Desigualdades de gênero, raciais e étnicas

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O racismo, o sexismo e o etnocentrismo são os principais fatores de
desigualdades que afetam milhões de mulheres negras e indígenas em todo o país. A perversa combinação produz acessos diferenciados entre as mulheres em geral, aprofundando as desigualdades de gênero, raça e etnia na sociedade brasileira.

As estatísticas demonstram que mulheres negras e indígenas são maioria nas
áreas de extrema pobreza no país e apresentam as piores condições de vida. Sob o impacto da negação cultural, enfrentam os danos emocionais gerados pela violenta discriminação cotidiana de gênero, raça e etnia na sociedade, incluindo a violência doméstica. Além disso, vivem com os piores salários, seja qual for a sua ocupação no mercado de trabalho, e estão na base da subrepresentação feminina na mídia e nos espaços de poder.

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O acesso desigual à saúde, por exemplo, vem produzindo um quadro de
adoecimento e morte das populações negras e indígenas, onde as mulheres são as mais afetadas em todas as situações.

A invisibilidade da população negra e indígena na mídia bem como dos
problemas que as vitimizam é histórica no Brasil. Há uma naturalização na forma de abordar esses grupos que são hegemônicas na grande mídia.

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